Capítulo 6 - L&R Ø

"She is my best friend..."

Os dias estavam se passando rápido, e quando Miley viu, já estavam na metade do ano, Nicoli se tornou sua melhor amiga, e elas não faziam nada separadas. Uma ajudava a outra nas matérias que tinham dificuldades e assim a amizade foi só aumentando...

- Ei, ei, ei - chamou Nick. Interrompendo o devaneio de Miley. - Em que mundo você está? - perguntou rindo.
- Ah cala a boca, só tava pensando em como o tempo passou rápido, cara, já estamos em julho.
- Queria que demorasse?
- Aham, com certeza... Claro que não.

- Oi.

Nicoli e Miley olharam pro lado, não, espera. Oque ele ta fazendo aqui? Vindo falar com elas?
Elas se olharam.

- Oi - as duas disseram.
-Tudo bem com vocês?
- Sim Justin e você? - Miley falou
- Também, pode me sentar com vocês.
- Pode.

As duas ficaram quietas, depois de um tempo ele perguntou:

- Porque estão tão quietas? Eu sempre vejo vocês rindo bastante, não falem que é só porque eu cheguei né??? - ele deu uma pausa - bom, pelo visto é bem por isso.

Okay. Isso é totalmente estranho, porque Justin estava ali pedindo pra se sentar ali com elas sendo que o grupo dos amigos dele estavam lá do outro lado do refeitório?
Miley tomou um gole de seu suco e olhou para Nick, as duas conversavam por olhares. Nick estava pensando exatamente o mesmo que ela.

[...]

Depois de tudo oque ocorreu, quando a aula acabou, a mãe de Nick deu uma carona pra Miley até sua casa, ela agradeceu e entrou.

- Oi mãe, cheguei.
- Oi, como foi na escola?
- Foi... estranho.
- Porque?
- Ah, nada demais, só que um garoto do nada vei falar comigo e com a Nick, a gente achou bem estranho.
Bom eu vou pro meu quarto eu to sem fome ta mãe?
- Mas você precisa comer.
- Depois eu como mãe...

Depois que entrou no quarto ela fechou a porta, deixou a mochila em cima da cama e se esparramou na cama. Oque Justin queria indo falar com elas? Ele era lindo não era? Mas Nicoli advertiu que não era pra Miley se enganar com ele. Ela contava sobre as histórias de algumas meninas que se apaixonavam por ele, e ele, depois de um tempo, largava elas como se fossem vira-latas. Além do mais, Miley nova para pensar nisso, tinha apenas 16 anos, tinha que se concentrar no seu futuro, precisava se concentrar no seu futuro.

Ah, mas muitas meninas já contaram para que na idade em que Miley estava, já fizeram quase tudo. E quando falo quase tudo, é tudo MESMO.
Miley não pensava assim, era a opinião dela.
Em meio a tantos pensamentos ela acabou pegando no sono e nem percebera.


Quando Miley dormia a tarde, ela quase nunca sonhava, mas agora sonhou.

Aquela casa era simplesmente incrível. Quando entrei nela, lá estava Justin sentando naquele mesmo lugar quando eu e minha mãe tínhamos ido lá naquela festa do hospital para comemorar não sei o que. Mas agora a sala não estava cheia de gente como naquele dia, só estava eu e o Justin, ele estava tão perfeito com aquele olhos cor de mel e lábios bem avermelhados...
Ele estava levantando-se e vinha na minha direção. Até o jeito que ele andava era perfeito, ele sorria maliciosamente. Ele chegou tão perto de mim que senti até calor. ele era quente. Literalmente.
Quando vi, estávamos nos beijando de uma forma intensa. Senti mais calor ainda.


Acordou sorrindo feito uma idiota. Que sonho foi esse? Tudo bem que estava um pouquinho bom, ok, estava muito bom, mas sério isso não foi nada legal, olhei no relógio que tinha na mesinha do quarto e... o que? Quatro horas da tarde, como assim? Não podia ter dormido tanto assim.

Levantou e foi procurar a mãe, ela estava no quintal, olhando suas plantinhas, a mãe de Miley era apaixonado por plantas, ela sempre falava que cresceu no meio das árvores e tudo mais, e por isso era tão apaixonada por elas.

Miley seguiu de volta para seu quarto para fazer suas tarefas de casa.

[...]

Assim que terminou, foi direto para a cozinha fazer alguma coisa para ela e a mãe comeram. E enquanto fazia, adivinha no que estava pensando? Sim, estava pensando no seu sonho, que droga!
Tentou tirar isso da cabeça pensando em outras coisas, felizmente ela conseguiu.

Capítulo 5 - L&R Ø

Fuck it all! Fuck this world! Fuck everything that you stand for! - Slipknot

*Justin Bieber*

Justin ficou surpreso quando viu aquela menina entrando ali na casa dele, ele realmente não esperava. Ela estudava na mesma com ele, tinha até algumas aulas com ela. Ela entrou com uma mulher que provavelmente era sua mãe, elas eram muitos parecidas, e a mãe era uma mulher muito bonita e filha puxou para ela.

Ele ficou observando-a até ela perceber ele, então desviou o olhar rapidamente. Não sabia se ela reconheceria ele do colégio, não, é claro que reconheceria, quem não reconhece ele?

Na primeira que ela viu ele, provavelmente ela ficou babando, todas ficavam. Ela era bem bonita, não era de se jogar fora, mas o problema era que ficava com aquela tal de Nicoli, não que Nicoli também não fosse bonitinha, mas não era o tipo que Justin pegaria.

[...]

Literalmente aquela menina estava perdida, claro, não tinha ninguém para conversar com ela, viu que ela foi preparar alguma coisa para beber. Ele foi no mesmo lugar.

Espera, ela foi se servir de suco? Ele acho estranho.

- Não bebe? - perguntou o Bieber fazendo ela se assustar.

- Hã... Não...

- Porque?

- Porque nunca tive vontade de experimentar.

- Você nunca experimentou?

- Não, porque? Algum problema?

- Não nenhum, mas... não sabe oque ta perdendo. - Ele saiu de lá sem esperar uma resposta. Mas ouviu um "e nem quero saber", ao ouvir isso ele apenas sorri e voltou no lugar onde estava sentado antes.

*Miley Lankford*

O que ele queria saber se ela bebe ou não? Que estranho, vem falar do nada...

A festa devia estar legal para a mãe dela, mas pra Miley não. Afinal estava sozinha. De vez em quando direcionava o olhar para o tal Bieber e lá estava ele olhando para ela. Oque ele estava fazendo ali? Ela não conseguia entender.

[...]

Quando chegaram em casa, Miley estava exausta apesar de não fazer nada lá naquela casa, foi para seu quarto sem dizer nada.

Tirou aquela roupa, lavou o rosto e se ajeitou para dormir. Assim que deitou em sua cama, não demorou muito para adormecer.

[...]

Quando acordou, estava tentando lembrar oque sonhou, foi alguma coisa boa, porém não lembrava-se. Se arrumou para a escola e foi tomar seu café. 

A mãe já estava em pé, como todos os dias, Miley sentou-se para tomar uma xícara de café e murmurou um "Bom dia" não muito animado.

- Bom dia filha. - sua mãe respondeu. - Sei que está chatiada comigo por ter te levado ontem comigo, mas não queria ficar sozinha e quem acabou ficando sozinha foi você, me desculpe mesmo,

- Não mãe, não estou incomodada pelo fato de ter ficado sozinha, mas sim das pessoas que também estavam lá.

- Quem?

- Não importa - disse terminando seu café e pegando sua bolsa. - To indo pro colégio.

Foi até a mãe e deu-lhe um beijo carinhoso em sua bochecha.

Miley fechou a porta e soltou um suspiro e começo a caminhar.

[...]

Chegando na sala de aula, que estava meia vazia ainda, Miley foi direto para o lugar que ela e Nicoli sempre sentam. Alguns minutos depois ela chegou também.

O professor chegou na sala também e depois entrou o grupo do... Justin. Ele entrou sorrindo, e foi aí que ela lembrou oque sonhou. No sonho ela lembrava-se que tinha esse mesmo sorriso, que era lindo, mas ainda não lembrava de talhes do sonho, deixou pra lá esses pensamentos e começou a prestar atenção na aula.

[...]

No refeitório, ela contou pra Nicoli como foi sua noite passada. Ela ficou rindo de Miley por ela ter ficado com tanta raiva daquele menino. Mas vai dizer que ela não tinha razão em ficar com raiva?

Mas confesso que foi engraçado, olhando por outro lado. Nicoli é muito divertida, gosto dela bastante. Também é ela a minha única amiga nesse colégio.

Capítulo 4 - L&R Ø

Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade. - Carlos Drummond de Andrade

As tardes da Miley eram quase todo dia as mesmas: estudar e ajudar a mãe no que ela precisasse, as vezes ia na casa da sra. Agnelli junto com a mãe, aprendia um pouco de enfermagem com a mãe.

Ela gostava de ajudar as pessoas não só na área da saúde, mas em qualquer outra coisa. No seu antigo colégio, por exemplo, ela ajudava várias pessoas com os estudo. Ela não se considerava uma nerd, mas eram oque diziam dela.

Havia se passado umas duas horas desde que ela havia chegado em casa da escola, e estava lavando a louça do almoço que a mãe tinha feito pra ela. Sua mãe foi pro hospital, era uma terça feira entendiante.

[...]

Sua mãe chegou perto das 18 horas, Miley estava no quarto deitada olhando pro teto, Anastacia abriu a porta sorrindo. 

- Tenho um convite para te fazer...

Miley sentou-se.

- Qual?

- Tem um... evento hoje.

- Evento?

- É, é só para os funcionários do hospital, claro que vão levar alguém e eu queria que você fosse comigo, para eu não ficar sozinha.

Ela não estava com nenhuma vontade de ir nesse... evento, mas não iria falar  um não para mãe e deixá-la chatiada, então sorri e falei que iria com certeza.

Depois de falar que era as 20 horas, a mãe saiu e deixou ela sozinha novamente em seu quarto. 

Bom, Miley não sabia oque vestir, mas também não tava com vontade de levantar e procurar uma roupa descente para ir.

Sua mãe tinha lhe falado também que não era para ela se vestir de qualquer jeito. Claro que sabia que não era conveniente ir do jeito que Miley achava confortável.

Ela obrigou-se a levantar e ir na direção de seu armário, tirou os poucos vestidos que tinha, que estavam à um bom tempo sem usar.

Ela não tinha muitas opções, mas deu de ombros. Pensou mais um pouco e pegou uma das suas saias.

Argh!! Não sabia oque vestir bom, deixou tudo como tava e foi tomar um banho.

[...]

Saindo do banho, secou seus cabelos e fez uma trança:  

Já era 19 horas, passou um rímel, um lápis e um brilho rasa claro nos lábios. Não iria fazer uma maquiagem muito forte, nunca foi disso....

Por fim vestiu uma ragada branca com uma saia rosa. Nos pés colocou uma sapatilha preta simples, apenas com um lacinho na frente.

Depois que terminou de se arrumar foi esperar a mãe na sala, a mãe disse que já  estava quase pronta.

Sentou-se no sofá esperando, sua animação para sair estava pouca, mas oque se pode fazer?

Ouviu os passos de sua mãe no corredor e virou-se na direção.

Ela estava linda, não estava com aquele rosto cansado, parecia alegre. E não estava nada mal.

Com uma calça jeans clara justa, uma camiseta solta de seda e por cima um blazer amarelo vivo, com um salto não tão alto, com os cabelos presos de um jeito frouxo que dava um charme. Ela estava LINDA!

Sua mãe quando queria, conseguia perfeitamente ficar muito bonita.

Uma das poucas coisas que seu pai fazia por elas era dar roupas boas e um carro bom, só.

- Ta pronta? - perguntou a mãe de Miley, sorrindo.

- Sim né?! - soltou uma risadinha.

[...]

Chegando lá, Miley ficou boquiaberta com a estrutura da casa, era simplesmente maravilhosa. A casa devia ter 3 ou 4 andares, era uma mansão muito bonita, de dar inveja a qualquer um, tinha vários carros estacionados em frente, então Anastacia deixou o seu carro um pouco mais longe.

Foram caminhando até o portão, onde havia um tipo de porteiro. 

Enquanto a mãe dela falava com ele, ela admirava a casa, era bem iluminada, com luz em todos os lugares que você possa imaginar, o jardim tinha uma fonte enorme no centro com flores de variados tipos nos cantos. Também tinha uma estradinha que levava à um deck de madeira com um balanço também de madeira.

Miley voltou sua atenção para a mãe quando ela chamou por seu nome.

Elas entraram na casa, que também não era de se decepcionar, era extremamente linda, Miley nunca conseguiria imaginar ela morando em uma casa dessas. 

Tinha muitas pessoas, todas foram bem simpáticas com Miley, até ela olhar na direção de uma.

Oque aquele pia tava fazendo ali? Era o... Liam? Não, não, ele se chamava Justin, ele também estava olhando Miley de cima a baixo, ficou constrangida e desviou o olhar seguindo sua mãe.

Que droga! Por que sua mãe não podia ficar em casa em vez de ficar vindo nessas porcarias de festinhas.

Capítulo 3 - L&R Ø

"Em vez de tentar escapar de certas lembranças, o melhor é mergulhar nelas e voltar à tona com menos desespero e mais sabedoria." - Martha Medeiros

Miley piscava os olhos, acordando aos poucos, olhou no relógio, 05:45 da manhã. Adormeceu no colo da sua mãe, e acabou dormindo pelo resto da noite no sofá, porque mamãe não chamou para ela deitar na cama? Não sabia. Foi m direção ao quarto da mãe, que estava com a porta aberta apenas uma frestinha. Empurrou a porta colocando só a cabeça para dentro do quarto, viu sua mãe roncando suavemente, sorriu e voltou para a cozinha, preparou o café.

- Acordou cedo filha... - Miley pulou de susto.
- Mãe! Que susto, poderia não vir tão silenciosamente para não me assustar da próxima vez?
- Claro, não tive a intenção.
- Ah, porque não me acordou para eu subir e ir dormir na cama?
- Quem disse que eu não tentei? Você estava dormindo feito uma pedra, te chamei, te sacudi, cheguei até a te dar uma almofadada no rosto!
- Sério que fez isso mãe?
- Não, ML, eu não fiz isso, estou brincando com você, não sou malvada à esse ponto.
- RUN, mas era cedo quando adormeci, não acredito que dormi tanto assim, nunca fui disso.
- Você anda dormindo bastante de uns tempos pra cá, não sei oque você tem. - depois que disse isso ela riu.

A risada da mamãe era bonita, daquelas contagiantes que te da vontade de rir junto, Miley riu junto com ela. E lembrou-se de seu pai.
Quando seu pai, Brandon Bean,  foi embora daqui, voltando para o Brasil e quase esquecendo totalmente delas, ela viveu a época mais feliz que se lembrava, os três faziam programas maravilhosos junto, as vezes viajavam para pescar, iam nos parques de diversões, ela querendo ir em todos os brinquedos e sua mãe sendo cautelosa e não deixava ela ir nos que apresentavam muitos perigos. "Anastacia, deixa a menina se divertir, não acontecerá nada de ruim pra ela, pode apostar. E a gente ta aqui, deixe ela ir nos brinquedos que quiser", e assim seu pai convencia mamãe a deixar ir se aventurar, por mais que ela tivesse medo, ela queria experimentar o brinquedo e se divertir...

Seu pai também costumava a ensina-lá à jogar pôquer, assim ela aprendeu a fingir e a mentir muito bem, ela não ensinava só o pôquer, vários outros jogos, pois ele adorava isso, certa vez contará que já fora um viciando nesses tipos de jogos.
Ensinava todos os truques para Miley. Bom tempos eram aqueles em que eles faziam tudo isso mas aí tudo se dissolveu rapidamente e...

- Miley!
- Ahn? O que foi mãe?
- Em que mundo você estava ??
- Nenhum, só estava pensando em outras coisas...
- E eu falando que nem uma tagarela, pensando que você 'estava' me ouvindo, aí de repente me deparo com você olhando simplismente para o nada, em um devaneio longo,
- Ai mãe! Não foi assim tão exagerado com acabará de descrever... no seu ponto de vista - ela suspirou - estava lembrando do papai.
- Sente saudades dele não é mesmo?
- Em partes...
- Acho que um dia você ainda vai passar um tempo morando com ele.
- Não mãe, claro que não! Primeiro que eu nunca, mas nunca deixaria você sozinha, e segundo, não ia morar com alguém que só me traz irritação, não mesmo, isso tá fora de cogitação.

A mãe riu.

- Talvez, um dia, você mude esse pensamento querida.
- Talvez mãe, talvez....

[...]

Ela estava com Nicoli, na aula de literatura, as duas estavam sem interesse nenhum, Miley havia notado que um grupinho lá no fundinho da sala estavam encarando as duas ali na mesa onde estavam sentadas, ela só não sabia se era pra ela ou pra Nicoli, talvez para as duas, isso já estava incomodando-a, mas ela não iria encarar de volta, vai que acham ruim.

No refeitório, as duas se sentaram na mesma mesa de ontem, pelo jeito tinha uma mesa pra cada grupo, porque estava totalmente igual o refeitório.

Miley direcionou o olhar para o grupo que ontem viu "zuando" outras pessoas, aqueles mesmos garotos que tinham algumas líderes de torcida (pelo menos Miley achava que era isso) por perto, reconheceu eles quase que imediatamente, eram eles que ficaram encarando ela e Nicoli na aula de Literatura.

- Quem são eles?- perguntou para Nicoli, direcionando seu olhar para o grupo.
- Ah, são alguns dos populares da escola, metidos, só sabem debochar da cara dos outros, são irritantes, como a maioria dos populares.
- Hum, entendo, mas como se chamam?
- Bem, aquele com o boné vermelho, ele é o Justin, aquela ao lado dele é a Rachel, eles vivem se pegando por ai, não sei se estão namorando ou não, eles reatam e o namoro e depois terminam, reatam e terminam, reatam e terminam, e mesmo que não estejam namorando, eles ficam grudados um no outro, ás vezes Justin fica com meninas na frente de Rachel, mas ela parece não se importar, todas as meninas daqui, as que eu conheço pelo menos, mas todas tem uma queda por o Bieber, Justin Bieber. Eu confesso que já tive também, mas agora todos eles me enojam, chegam a ser enjoativos. Emfim, continuando... O de cabelo loiro é o Liam, paga pau do Justin, sempre ta com ele em tudo que é lugar, e o outro o com cabelos mais preto é o Robert, é amigo do Justin também, mas não segue o ele aonde ele vai, é mais na dele...

Nicoli fez uma pausa e tomou um gole do suco dela.

- As outras três meninas que estão com eles, além de Rachel, são amigas dela, Mikaela, Dianna e Avril.
São irritantes. Não gosto nem um pouco delas, te olham com cara feia, sempre agem como se fossem superiores que os demais. Acho que é isso. Mas porque a pergunta?
- Hã... nada. Só curiosidade.

Ela não queria falar o porque que perguntara aquilo, que aquele grupo estava encarando elas na sala de aula. Vai que era coisa de sua cabeça? Bem provável.

[...]

- Bom, então eu te vejo amanhã Miley. - disse Nicoli, indo na direção do carro da mãe dela - Ah, quer uma carona pra sua casa?
- Não, imagina, prefiro ir andando. Mas obrigada.
- O.k.

Depois disso Miley foi caminhando solitária até em casa.

Personagens Ø

Miley Lankford

 


Nicoli Hannigan: 

 






Anastacia Lankford: 





Brandon Bean:

 


Justin Bieber: 

 

Rachel Mays:

 

Mikaela Lichter:

 


Dianna Fields:

 

Avril Herzer:

 


Liam Gollen:

 


Robert Staeler:

 

Capítulo 2 - L&R Ø

Já repararam que geralmente a lição de moral, vem de alguém que não tem moral nenhuma?

A professora continuou com algumas apresentações. Miley prestava atenção, quando a menina ruiva, Nicoli pelo o que ela se lembrava, falou um oi baixinho:

- Oi. Me chamo Nicoli, e você é Miley certo?

- Ah sim - dei um sorriso - me chamo Miley.

- Seja bem vinda então... Miley. - Nicoli sorriu de volta.

No refeitório, Miley observou que Nicoli estava sentada sozinha, decidiu sentar com ela.

Enquanto comiam, Nicoli contava sobre ela, sobre as pessoas da escola, tentava responder para Miley tudo oque ela perguntava.

Oque entendeu sobre Nicoli foi: Nicoli Hannigan, tem 16 anos, mora com o pai e a mãe, tem o pai alcoólatra, voluntaria em um asilo aqui perto da escola, onde consegue pegar medicamentos para o pai. No ano anterior tinha apenas uma amiga no colégio, que foi embora da cidade.

Em seguida, Miley apresentou-se adequadamente, contou a Nicoli um pouco sobre sua vida também, em várias coisas elas eram iguais. Miley gostou dela. Foi a primeira e única pessoa que falou com ela até agora, oque deixou Miley mais aliviada.

Depois das apresentações, Nicoli falou sobre os grupos que estavam em cada mesa. Os dos nerds, claro, não eram tão esquisitos, pelo menos não de primeira vista. Era mais ou menos uns 13 meninos, não eram todos do mesmo ano. Ela foi falando sobre cada grupinho, e deixou os de populares por último. 

Em uma mesa, havia meninas de rostos perfeitos, olhos delineados perfeitamente, cílios com rímel, extremamente grandes, cabelos perfeitos e hidratados, algumas estavam enroscadas com alguns jogadores, uns de basquete outros de futebol americano, atléticos.

Miley observou que  tinha um grupo de uns 4 ou 5 meninos que estavam sentados na mesa ao invés dos bancos, tiravam sarro de grupos próximo à mesa deles. Disso Miley não gostava, deu de ombros e parou de prestar atenção neles.

Quando Miley chegou em casa, não encontrou a mãe. Apenas um bilhete:

  "ML, fui ajudar a sra. Agnelli, já volto." 

A sra. Agnelli era uma vizinha, que tinha problemas na saúde, e como sua mãe era enfermeira, sempre ia ajudá-la quando precisava. Enquanto sua mãe não voltava, foi para seu quarto trocar de roupa, uma roupa mais confortável. Colocou um shorts e uma regata.



A tarefa de química estava fácil, então Miley deixou para fazer depois que voltasse do mercado que sua mãe havia pedido que ela fosse comprar algumas coisas. 

Enquanto caminhava até o mercado, que não era tão longe, ela pensava sobre Nicoli. Ela foi tão simpática com Miley, e parecia ser uma garota tão boa, elas tinham coisas em comum... E era a única pessoa que tinha falado realmente com ela.



Miley entrou em casa, deixando as coisas que comprou em cima da mesa da cozinha. 

- Mããããe... - chamou. 

Anastacia entrou na cozinha logo depois, dando um sorriso pra filha.
Enquanto guardavam as compras, Miley foi contando sobre a escola. Falou sobre Nicoli e como havia gostado dela, querendo ser amiga dela, sobre as coisas em comum. 
A mãe assentia e ouvia atentamente.



Depois Miley voltou para o seu quarto terminar os exercícios de química, eram fáceis,  "mas mesmo no primeiro dia de aula?", pensou ela.

Quando terminou, viu que já era fim de tarde. Procurou a mãe e viu ela no sofá lendo, sentou- se ao lado dela e deitou a cabeça no seu colo, alguns minutos depois adormeceu sem nem perceber.